domingo, 6 de maio de 2012

Criar, inovar, crescer e vencer

Criar, inovar, crescer e vencer.

 

Algumas coisas precisam ser feitas melhor do que já foram feitas antes.

Algumas simplesmente precisam ser feitas.

Outras não precisam absolutamente ser feitas.

Saiba qual é qual!

Faça com que seu aperto de mão seja tão forte quanto um compromisso assinado.

Gaste seu tempo e energia criando, e não criticando.

Não adie pôr em prática uma boa ideia.

É muito provável que outra pessoa esteja pensando a mesma coisa.

O sucesso é de quem age primeiro!

 

Lembre-se:

Você foi feito para o sucesso, e jamais se sentirá bem enquanto não o alcançar.

Para atingir o sucesso você precisa sonhar grande, pensar grande, ter metas audaciosas e ter convicção em tudo o que faz.

 

 Acredite:

Você não é menos que ninguém.

Por isso, pare de pensar em coisas negativas.

Seja uma pessoa positiva e otimista.

 

E não esqueça:

As dificuldades são iguais para todos e alguém sempre vai vencer;

Por isso, você deve sempre pensar e querer estar entre os vencedores.

O sucesso nasce na mente. Pense e faça sucesso!

 

(texto de Narciso L. M. Machado, no livro "Exploda a Crise")

sábado, 31 de março de 2012

Aprenda a separar as despesas de gastos da empresa




Lidar com dinheiro nem sempre é fácil, ainda mais quando se tem que administrar, ao mesmo tempo, as finanças pessoais e as da empresa. Por isso, não é raro encontrar empreendedores que relatam ter tido problemas ao misturar as contas partucilares e as corporativas. Para Reinaldo Domingos, presidente do Instituto Dsop de Educação Financeira, "se engana quem pensa que educação financeira tem a ver com planilhas, matemática e cálculos. A base é a mudança comportamental, de hábitos e de consumo", aponta.

Segundo o especialista, é fundamental o empreendedor estabelecer a divisão entre como pessoa física e jurídica - ambas têm necessidades distintas. "A linha que separa os gastos pessoais e os da empresa é tênue, mas pode significar a diferença entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento", afirma Domingos. Em se tratando de pessoa jurídica, o foco está no negócio, nos fluxos de caixa, nas metas, na rentabilidade e nas vendas. Já a pessoa física - o indivíduo - privilegia a família, os sonhos, os desejos, a qualidade de vida e a prosperidade financeira.

Confira as dicas do consultor para aprender a separar, de uma vez, as contas da empresa das pessoais.

1) Diagnóstico financeiro
O primeiro passo é o empreendedor listar seus gastos com a empresa e as despesas pessoais. Nessa fase, as contas precisam ser separadas. Para isso, basta colocar todos os itens na "ponta do lápis". Uma vez feito o diagnóstico, ele não precisa ser repetido mensalmente. Na equação entram todos os gastos da empresa: contador, contas de telefone, água e luz, folha de pagamento e assim por diante. O objetivo é que, assim, ele tenha domínio sobre quanto, de fato, custa o seu negócio por mês.

2) Adoção de itens corporativos
Planos de celular, internet e saúde geralmente custam menos quando feitos para a pessoa jurídica. Quem trabalha em esquema home office também precisa adotar um número de telefone fixo exclusivamente para uso profissional. Isso facilita a separação das contas. Outra dica é o automóvel: nas micro e pequenas empresas é comum que o carro usado na empresa seja também o particular. Então, o recomendado é que o empresário faça uma estimativa, em percentual, de quanto combustível e estacionamento ele gasta com a empresa e o quanto gasta para seu próprio uso.

3. Pró-labore
Chama-se de pró-labore o ganho mensal que a empresa (pessoa jurídica) paga para os sócios (pessoa física) - retirada mensal que equivale a uma espécie de salário. É importante que o pró-labore seja definido pelo empreendedor respeitando os custos mensais do empreendimento. Segundo Domingos, não adianta o empresário determinar para si um valor ínfimo mensal, pois dificilmente ele conseguirá manter o seu padrão de vida com essa quantia e acabará incorrendo no erro de misturar as contas de pessoa física com as de pessoa jurídica. "O cálculo pró-labore deve ser realista. Também não cabe estipular um valor muito alto, que pode comprometer a rentabilidade da empresa. O empresário tem de entender que terá de adaptar a sua vida financeira conforme a realidade da empresa", explica o especialista.

4. Estabelecer uma reserva mensal pessoal
O ideal é que o empreendedor reserve o equivalente a meio pró-labore por mês para usar como férias ou décimo terceiro. "Um cabeleireiro ou dentista que tire 20 dias de folga ficará, consequentemente, sem receber por esse período. Sem contar casos de urgência, como uma doença. Por isso a importância de manter uma reserva financeria para despesar pessoais", afirma Domingos. Para a aposentaria, o especialista recomenda que de 10% a 20% do pró-labore sejam guardados para esse fim. O dinheiro pode ser colocado em uma poupança simples ou investido em um plano de previdência privada.

5. Definir reserva mensal para a empresa
Pelo menos 10% do ganho mensal devem ser poupados com o objetivo de utilizar este valor como capital de giro ou para reinvestimento na empresa. A ideia é que o dinheiro poupado sirva para modernização e atualização da empresa. "Usar todo o dinheiro ganho no mês é um erro comum, que pode levar ao fracasso empresarial", garante Domingos.

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Especial para o Terra

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sua carreira é você quem faz




Carreira é um tema sempre intrigante e abrangente. Podemos perguntar a várias pessoas o que fizeram para chegar onde estão, é o ponto que ela sonhou para si? Ao ouvir cada história, encontraremos trajetórias, caminhos, valores morais e formações acadêmicas diferentes que levaram a pessoa questionada ao sucesso.
Algumas pessoas encontram seu caminho mais facilmente do que outras. A pergunta que fica é: “O que essas pessoas podem ter em comum para terem chegado onde pretendiam?”.
Existe uma receita para o sucesso? Eu não acredito nisso. Existem bons exemplos, mas cada um tem uma história pessoal que fará seu caminho ser único e diferente de todos os outros. Por isso, acredito que cada um tem um potencial singular para ser explorado dentro de si, e, tomando consciência disso e de seus sonhos, achará o caminho para chegar lá.
Alguns ingredientes podem ser usados para fazer a sua própria receita de sucesso. Confira alguns deles para facilitar o processo:

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cinco novas regras para fidelizar os seus clientes



Oferecer apenas um desconto aos seus clientes mais fiéis não é mais o suficiente para garantir que eles continuem voltando. Especialistas em atendimento ao cliente vêm definindo novas regras que micro e pequenas empresas devem seguir para fazer com que seus clientes se sintam realmente especiais desde o momento em que entram no seu estabelecimento pela primeira vez.  Ao seguir essas recomendações da maneira correta, você não só ganha um consumidor fiel, como também promoverá a sua marca e a sua empresa, o que pode ser muito mais valioso a longo prazo. A equipe do portal Inc.com reuniu essas regras com base em entrevistas, artigos e guias publicados no site no último ano. Confira e garanta uma base de clientes com que você pode contar sempre.

1-Crie experiências inesquecíveis

Gerir um negócio bem sucedido envolve muito mais que a venda de produtos ou serviços. Crie promoções e estratégias capazes de promover uma experiência diferente para o seu cliente. Pode ser a oferta de uma bebida, um jogo que permita ao ganhador levar um brinde para casa. A ideia é ser diferente e lembrado por algo marcante também no atendimento e não somente na qualidade do seu produto ou serviço.

2- Se você cometer um erro, faça a coisa certa
Resolvendo com eficiência as reclamações de clientes é uma ótima maneira de conquistar sua fidelidade. Pedidos de desculpas sinceros e disposição em resolver o problema criam uma conexão emocional com o cliente. Nem sempre devolver um produto ou oferecer o dinheiro de volta é a melhor solução. A maior parte dos consumidores que se sentem lesados quer mesmo que a empresa assuma a responsabilidade.

3- Quantifique o amor dos clientes
Peça a opinião de seus clientes mais importantes. Pode ser uma avaliação simples, mas para incentivar os consumidores a responder, use uma estratégia que os estimule como, oferecer uma pequena doação a alguma organização social por cada avaliação preenchida. Comece com perguntas que realmente importam: “Você voltaria ao meu estabelecimento?”, ou “Você indicaria para seus amigos?”.

4- Construa um relacionamento pessoal
Uma estratégia emprestada dos grandes cassinos americanos também têm servido para empresas que querem fidelizar mais clientes. Lá, os apostadores mais importantes recebem cartões com informações pessoais de representantes do cassino para que entrem em contato quando houver algum pedido especial ou problema a ser resolvido. Ou seja, o relacionamento é praticamente pessoal. Mostre que o cliente poderá contar com você.

5- Recompense melhor os seus clientes
É muito fácil para o consumidor trocar de fornecedor por causa do preço, ou até mesmo do acesso. Outra maneira de evitar que isso aconteça é criar programas de recompensa (como aqueles cartões de fidelidade amplamente adotados por restaurantes). Pense em maneiras diferentes de fazer isso, utilizando as redes sociais, a doação brindes ou a oferta de uma experiência memorável, por exemplo.
 

 http://blogdosempreendedores.com.br

                                                                                   

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Questões básicas para o novo empreendedor




Aspirantes a sushiman passam meses e meses (quando não passam anos) nas cozinhas apenas preparando o arroz para o chef local. O raciocínio é simples: se o arroz não estiver bom, não importa o que se faça, não vai ser possível servir um sushi de boa qualidade.
A maioria dos artigos escritos para líderes e empreendedores presume que eles já sabem preparar o arroz. Assim, muitos vão direto experimentar as novas técnicas, sem ter o controle total da empresa e sem saber medir direito o quanto uma determinada técnica foi um sucesso. Por isso, antes de experimentar coisas novas, tenha certeza de que sabe as respostas às questões básicas do empreendedorismo:
  1. Você presta atenção no seu fluxo de caixa? – Um peixe em um riacho não se importa se a profundidade da água é de dez centímetros ou um metro, desde que a quantidade de água nunca (nunca mesmo) se aproxime do zero. Qual é o seu ponto zero? O que você está fazendo para assegurar-se de que pode continuar a nadar?
  2. Você quer que seu negócio gere, principalmente, lucro ou imagem? – Um negócio que constrói uma marca, uma impressão digital, um padrão e uma audiência pode acabar valendo milhões (veja o exemplo do Tumblr, sistema on-line que facilita o compartilhamento de informações, fotos e textos para blogueiros, o qual vale muitos milhões de dólares, mas sem lucratividade). Por outro lado, um negócio sem investimento nenhum em marca pode acabar sendo muito lucrativo (considere o consultório de um médico local). Seria ótimo se você pudesse fazer algo para dar à sua empresa o máximo de valor, imagem e lucratividade, mas em curto prazo é bastante improvável.
  3. Qual é o seu papel? – Você quer ser um freelancer, um empreendedor ou o dono de um negócio? Um freelancer não se preocupa em gerir equipe, pois quase nunca a tem. Um dono de negócio é o chefe, mas vê as coisas como um emprego, um lugar que é estável e lucrativo. Um empreendedor é um tipo de artista, que se joga em situações impossíveis e procura problemas que exijam garra e coração para serem resolvidos. As três opções funcionam, mas escolha a que for melhor para você.
  4. Você está tentando construir uma equipe? – Alguns donos de negócios procuram diminuir o custo e as preocupações, contratando o mínimo possível de pessoas – e sempre as que têm experiência. Empreendedores tentam forjar uma cultura, treinam, conectam-se com todos e lideram. Donos de negócios se esforçam para que sua equipe faça o que fizeram de bom ontem, mas de forma mais rápida, mais barata e melhor. Empreendedores, por outro lado, sabem aonde a empresa quer chegar, mas também sabem que nada acontecerá se eles não reunirem seu pessoal e lhes derem as ferramentas (algumas novas e sem teste) para chegar lá. O mundo dos negócios precisa dos dois, mas temos de tomar cuidado para não confundir os papéis. Você precisa escolher o que quer ser.
  5. Qual tipo de risco você aceita? – Existe o risco financeiro, o risco emocional, o risco de marca, entre outros. Você está disposto a colocar suas fichas na mesa todos os dias? E quanto à sua reputação pessoal?
  6. Por que você está fazendo isso? – Por que abrir sua empresa todos os dias?
Tenha todas essas respostas na ponta da língua para, aí sim, aprimorar sua liderança.


P.S.: este artigo foi publicado originalmente na revista Liderança do mês de janeiro de 2012. Seu autor é Seth Godin, colunista da publicação.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Fluxo de Caixa




Por Consultores da Orientação Empresarial do Sebrae/SP

É muito frequente, no ambiente do SEBRAE, o empresário chegar com muitas dúvidas sobre as finanças da empresa. E finanças, como sabemos, é fundamental para a sustentação de um negócio, tanto para a sua sobrevivência como para sua evolução, competitividade e perenidade.
Geralmente as dúvidas mais comuns são sobre COMO FAZER para uma gestão financeira tornar-se eficiente e servir de instrumento básico nas tomadas de decisões no dia-a-dia do empresário.
Uma ferramenta que facilita esse trabalho é conhecida como Fluxo de Caixa. Trata-se de um controle que auxilia na visualização e compreensão das movimentações financeiras num período preestabelecido.
Sua grande utilidade é permitir a visualização de sobras ou faltas de caixa antes mesmo que ocorram, possibilitando ao empresário planejar melhor suas ações.
Na verdade, toda ação realizada por uma empresa resume-se a entrada ou saída de dinheiro! É nesse jogo de entra-e-sai que o Fluxo de Caixa mostra sua importância, pois nos ajuda a perceber bem antes quando vai faltar ou sobrar recurso.
Os momentos de escassez de crédito, altas taxas de juros, queda do faturamento, entre outros, exigem do empresário uma gestão financeira cada vez mais eficiente. Sendo assim torna-se necessário utilizar controles financeiros que permitam conhecer com mais eficiência os recursos de caixa.

Então o que vem a ser Fluxo de Caixa?
É um instrumento de controle que tem por objetivo auxiliar o empresário a tomar decisões sobre a situação financeira da empresa. Consiste em um relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e saídas), sempre considerando um período determinado, que pode ser uma semana, um mês etc.

Para que serve o relatório de Fluxo de Caixa?
• Planejar e controlar as entradas e saídas de caixa num período de tempo determinado.
• Auxiliar o empresário a tomar decisões antecipadas sobre a falta ou sobra de dinheiro na empresa.
• Verificar se a empresa está trabalhando com aperto ou folga financeira no período avaliado.
• Verificar se os recursos financeiros são suficientes para tocar o negócio em determinado período ou se há necessidade de obtenção de capital de giro.
• Planejar melhores políticas de prazos de pagamentos e recebimentos.
• Avaliar a capacidade de pagamentos antes de assumir compromissos
• Conhecer previamente (planejamento estratégico) os grandes números do negócio e sua real importância no período considerado.
• Avaliar se o recebimento das vendas é suficiente para cobrir os gastos assumidos e previstos no período considerado.
• Avaliar o melhor momento para efetuar as reposições de estoque em função dos prazos de pagamento e da disponibilidade de caixa.
• Avaliar o momento mais favorável para realizar promoções de vendas visando melhorar o caixa do negócio.


Dica Taty
É importante que mesmo pequenas consultoras percebam a importância do controle financeiro do seu negócio, pois através dele terão mais visão do que virá e do que está sendo realizado com seu investimento. Baixe a apostila e  informe-se ainda mais sobre o fluxo de caixa. 

 FLUXO DE CAIXA




sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Os 8 erros mais comuns em vendas






Você espera que seus vendedores alcancem melhores resultados? Espera que seus clientes comprem mais? Espera que vocês atinjam a meta mais facilmente e obtenham lucro? Isso pode ser possível, se você evitar os oito erros mais comuns em vendas:

1. Fazer a venda parecer um “pedido desesperado” – Freqüentemente, vendedores sentem-se como se estivessem esperando que uma luz venha até o cliente e ilumine o caminho para a compra. Ao invés de fazer as perguntas corretas, usar técnicas de vendas, de lerem e se profissionalizarem na área, de conhecer o cliente e suas necessidades, de conhecer os produtos e serviços que estão vendendo e os do concorrente e que vantagem competitiva têm sobre eles, posicionam-se como se estivessem fazendo um pedido desesperado para que o cliente compre.

A venda deve ser feita de uma forma profissional. Para que a venda aconteça, os vendedores têm de saber muito bem o que estão fazendo e, principalmente, ter orgulho da profissão e do papel que desempenham.

2. Falar demais – Vendedores geralmente falam demais. Eles ficam tão focados no que tem de falar, como falar e o que não podem esquecer, que acabam monopolizando o tempo do cliente que tem de escutar, mesmo que não esteja interessado. Mas isso só acontece uma vez: ao tentar um segundo contato, o vendedor já não terá mais portas abertas com o cliente.

Geralmente, de cada uma hora falando com o cliente, os vendedores utilizam dez minutos vendendo o produto ou serviço e 50 minutos falando coisas, muitas vezes, irrelevantes. O resultado é claro: o pedido não é fechado e o cliente tende a não querer mais fazer negócios com a empresa. Sabe o princípio de Pareto, que diz que 20% dos seus clientes são responsáveis por 80% do seu faturamento? Poderíamos usar a mesma lógica aqui: do tempo que se tem com o cliente, 20% deveria ser do vendedor e 80% do cliente. Ao final, diga apenas as coisas que ele quer ouvir, aquilo que se adapta à sua realidade. Esqueça características do seu produto/serviço pelas quais ele não tem interesse.

3. Tirar muitas conclusões antes do tempo – Ao tentar adaptar a proposta de vendas às necessidades do cliente, muitos vendedores, ao invés de serem pacientes e ouvirem atentamente o que o cliente está dizendo, começam a tirar conclusões precipitadas. Esses vendedores começam a imaginar uma situação antes mesmo de entenderem o problema principal do cliente. Muitos vendedores ouvem um pouco e já, impacientemente, começam a oferecer algo que, mesmo que se aplique, terá uma conotação ruim para o cliente (nós sempre achamos que nossos problemas são os mais difíceis, os mais especiais). Os vendedores têm de analisar cuidadosamente cada cliente, para entrar com a proposta de venda.

4. Responder as perguntas não feitas – Quando um cliente diz alguma coisa como: “Seu preço está muito alto”, vendedores freqüentemente se colocam em uma posição defensiva. Eles começam a dar discurso sobre qualidade e valor, ou então partem imediatamente para o desconto (é o que acontece na maioria dos casos). “O seu preço está muito alto” não é uma pergunta, então não tente responder. Ao invés de começar a se justificar, o vendedor deve fazer uma pergunta aberta para descobrir por que o cliente acha caro. “Está caro em relação ao quê?”, “Por que você acha que está caro?” e “Me fale mais sobre isso” são algumas das perguntas que podem ser feitas para descobrir a lógica de pensamento do cliente e aí sim, após ouvi-lo atentamente, poderá haver resposta para a objeção.

5. Fazer muito follow-up – Vendedores que gastam tempo demais fazendo follow-up geralmente se enquadram em uma destas situações: ou realmente acreditam que todo e qualquer prospect pode se tornar um cliente, ou são ignorantes e insensíveis para ver que a venda não vai acontecer. Em ambos os casos, gasta-se tempo demais com algo que praticamente não trará retorno. É quase impossível que qualquer prospect possa se tornar um cliente e por isso vendedores têm de ter discernimento para identificar quando uma venda pode ou não ser feita. Ao efetuar corretamente o primeiro contato, um vendedor será capaz de identificar se aquele prospect tem chances ou não de se tornar um cliente, para só então fazer o follow-up. Lembre-se de que ser persistente é uma coisa, ser chato é outra.

6. Esquecer-se do objetivo principal: fazer a venda! – Vendedores se aproveitam muito facilmente de qualquer oportunidade que tenham para fazer uma apresentação de seus produtos, serviços, qualidades e benefícios. Nesse ímpeto, esquecem do objetivo principal, que é fazer a venda, e acabam apenas educando os clientes. Pior são os que investem no relacionamento, visitam, tomam cafezinho, batem papo, dão presentes, acabam superamigos do prospect, e não vendem nada. Relacionamento é ótimo, mas lembre-se que o objetivo é fazer a venda.

7. Falar sobre tudo, menos sobre a venda – Falar sobre outras coisas para iniciar o relacionamento, quebrar o gelo, etc., muitas vezes, é essencial, mas não se o papo furado não acaba e a venda não começa. Infelizmente, os clientes acabam percebendo isso antes mesmo que os vendedores, e aí todo o tempo disponível se acaba, encerrando-se também a reunião. O resultado: vendedores saem do encontro se perguntando por que não fizeram a venda. Uma vez um vendedor me contou que, depois de muita insistência, um grande prospect lhe disse: “O.k., vou dar-lhe uma chance. Você tem cinco minutos – venha preparado”. Emocionado, o vendedor apareceu na hora marcada, foi recebido e, nervoso, começou a comentar sobre o tempo, futebol… aquele papo tradicional de início de conversa. Depois de cinco minutos, o diretor levantou e disse: “Como eu havia lhe dito, você tinha cinco minutos. Seu tempo acabou – muito obrigado pela visita. Vou acompanhá-lo até a porta”. Sem saber o que dizer e constrangido pelo seu próprio amadorismo, o vendedor saiu e nunca mais teve coragem de voltar. Mas até hoje ele se lembra da lição e não deixa mais isso acontecer.

8. Preferir ouvir “eu preciso de mais tempo para pensar” do que receber um “não” – Clientes frequentemente encerram um encontro (ou telefonema) dizendo que precisam de mais tempo para pensar. E os vendedores aceitam essa indecisão. Claro, é muito mais fácil convencer o gerente (e até a si mesmo) que aquela pessoa possa vir a comprar no futuro, do que admitir que a venda não vai acontecer. Afinal de contas, não é trabalho do vendedor conseguir o maior número de “sim” possível? Ouvir um “preciso de mais tempo” evita o sentimento de rejeição, mas por outro lado, ouvir um “não” permite que você parta para outra e invista seu tempo em clientes mais promissores.

Não estamos dizendo aqui que todo e qualquer cliente que alegue que precisa de mais tempo para pensar, não irá comprar. Mas sim que, muitas vezes, os clientes dizem isso como forma de encerrar rapidamente a conversa ou de, educadamente, dizer não sem se comprometerem. O outro caso é aquele cliente que realmente precisa de mais tempo para pensar, por isso é tão importante o conhecimento técnico e sensibilidade do vendedor para distinguir os dois casos.

Lembre-se de que evitar erros em vendas é a maneira mais fácil de influenciar positivamente seus resultados.

 Texto de Raul Candeloro